A responsabilidade coletiva para a manutenção do equilíbrio social

O modelo atual é insustentável e não podemos continuar fechando os olhos para o que nos cerca. Seguimos destruindo o planeta, nossa saúde mental, vivendo como se nossas ações não tivessem consequência. Mas elas têm.

Não é hora de buscarmos culpados ou apontarmos os dedos, todos somos co- responsáveis pelo que está acontecendo. Agora o foco é enfrentar a calamidade e nos unir para salvar o máximo de vidas possíveis. 

Mas, passada a crise, precisamos falar de forma mais séria sobre regeneração. Passamos pela pandemia, nos unimos, colaboramos, fomos empáticos, a natureza voltou a se regenerar.

Poucos anos depois, voltamos a padrões antigos, no qual o poder segue reinando e as consequências abalam significativamente os mais fracos. E não é somente em um aspecto, mas vemos isso em notícias diárias:

  • Quando, diante da tragédia, não aceitam ficar sem um serviço.
  • Quando cometem infrações (ou crimes) elas não têm consequência, pois o dinheiro ou contatos a salvam.
  • Quando um líder não se importa com o que seu time está passando.
  • Quando ainda fazem ‘piadas ou brincadeiras’ racistas e homofóbicas e acham que tudo hoje é radical e mimimi.
  • Quando um fornecedor grande não valoriza o pequeno e não paga corretamente.
  • Quando lidamos com a dor do outro como se não fosse nosso problema.

O que falta para acordarmos e entender que não dá para viver em um mundo onde não há responsabilidade coletiva na redução do sofrimento humano? Não dá para seguir tratando a natureza como se seus recursos fossem infinitos.

Não podemos seguir abusando das pessoas, como se sua saúde fosse infinita. É preciso construir um novo modelo, um capitalismo mais consciente, um olhar mais sustentável e regenerativo.

É possível ser bom para as pessoas, para as empresas e para a sociedade, mas é preciso passar por renúncias e mudanças. Dá medo, sim, mas se não sairmos da nossa zona de conforto, não conseguiremos construir o mundo que queremos.

Hoje, está claro que não está dando certo. As tragédias vieram para ficar, assim como os indicadores negativos em saúde mental. E em vez de olharmos para isso, nos anestesiamos em dopamina rápida, como redes sociais, consumo excessivo e uso de entorpecentes. 

Matthieu Ricard, monge budista, em sua obra “A Revolução do Altruísmo”, nos traz um convite à reflexão: ser altruísta nos faz bem, faz parte da nossa essência e é contagiante. Não podemos nos esquecer disso depois que voltarmos à nossa rotina.

Se não podemos transformar o mundo amanhã, tenho a certeza de que cada um pode fazer sua parte.

Podemos ser pessoas mais humanas e empáticas, usar o poder das empresas para construir novos caminhos, mais justos para todos, ser mais compassivos e menos competitivos, nos responsabilizar mais pelos nossos atos, atuar de forma mais sustentável, consumir menos, reciclar mais, cuidar mais da nossa saúde mental, ser mais inclusivos e humanos.

“A Revolução do Altruísmo começa dentro de cada um de nós.” Matthieu Ricard

Fonte: fastcompany

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